
Sou uma mulher presa a doce brisa de viver
despertando a noite silenciosa
úmida e inquieta
bailando nos cenários dos astros e
escondendo a vida no seio das estrelas
raiz de resina fresca
luz da campina matinal
Sou sol e sangue
amor e morte
poesia infinita que irradia
relíquia que aquece e respira
corpo selvagem da deusa natureza
luz e chama da terra
dentro e fora de um deserto
Sou a paixão sou música
vestido vermelho de renda
dançando um tango
minha real sensualidade
insolente e sedutora
Sou oceano que cheira a flor de laranjeira
ventre quente de um vulcão
construindo monumentos
de um reino sereno
lançando encantamentos
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Onde existe luz também existe sombras